“VOVÓ, A ÁRVORE EXPLODIU!”
Todos os anos a cena se repete, desde que o mundo foi gerado:
Primavera, Verão, Outono, Inverno, ensinaram-nos as cartilhas.
Para notar estas coisas é preciso ser pela natureza um apaixonado;
Os Poetas, os sensíveis e crianças conseguem captar estas maravilhas.
Da boca de uma delas, extasiada diante do espetáculo verdejante
Que saltava à vista de todos, mas que a poucos sensibilizara,
Saiu esta exclamação. Bendita seja, pois, a vida deste infante
Que captou como ninguém a maravilha que os seus olhos extasiara.
Um belo sibipiruna se cobre de uma capa, como um véu majestoso,
Prepara-se para cobrir-se depois de belas e douradas flores
Que trarão alegria a todos num espetáculo belo e grandioso
Anunciando ao mundo austral mais uma Primavera em lindas cores.
Na minha rua tem alegria: tem gente, aves, árvores, esperança,
De tudo que se possa querer para uma alegria mais completa;
Há certeza que haverá vida renovada porque no peito daquela criança,
Bate inocente, puro e vibrante um coração de poeta.
Para EDUARDO (Dudu), filho de Gabriela, neto de Messias e Sinha; ele foi o autor desta pérola: “Vovó, a árvore explodiu”