Aeronave da Felicidade

Nunca vi tão bonito
Um bando de cegonhas
Trabalhando com seu bico
Transportando felicidades,
Vinha de um infinito
Cortando os caminhos,
Com calma e com carinho
Conduzia com a alma
A sensibilidade da carga.

Com muita responsabilidade
Contendo a velocidade
Travando com atenção
Nas horas de precisão.

As curvas e voltas
Provocadas em suas manobras,
Disfarçava dos piratas que
Aterrorizavam em sua escala,
Seus corpos brancos empenados
Eram denunciados pelas cores
Das diversas raças encomendadas.

É chegada o fim da viagem
Denuncia o piloto automático,
É concedida a aterragem
Nas pista três dentro do berço,
A mamã controla o pouso
E apertando-o contra seus seios
Protege a cria com seu calor,
Um belo pouso, grita em couro
Os visitantes emocionados,
Inicia-se uma nova jornada
Cheia de cuidados com o fruto amado.

Mais uma missão cumprida
Sucesso da aviação,
E a cegonha levanta voo
Para uma nova missão.