Ô abre alas

Então um dia eu percebi que eu queria mais.

Acordei e decidi protagonizar a minha vida.

Disse: Chega! Eu não sou obrigada!

Não sou obrigada a seguir as regras que estão pré estabelecidas.

Mas onde? Quando? Quem as ditou? A sociedade? A família?

Em lugar algum.Em momento nenhum. Por ninguém.

Por certo algumas ideias são incutidas, embutidas e constantemente afirmadas em nossas vidas desde que nascemos, porém...

aqui nos nossos pensamentos, na nossa mente, na nossa interpretação de tudo que vemos e ouvimos, é tudo por nossa conta!

Decidi rever conceitos, abraçar as minhas loucuras, dar espaço pra minha intensidade.

Ôoo abre alas!

Quero sangue nas veias, quero muito e quero tudo.

Quero sinceridade em cada pequeno pedaço de mim.Quero verdades.

Quero alegria, não quero fingimento.

Só me entrego pro que for de verdade, pro que mexer comigo e valer cada esforço que eu faço.

Valer cada minuto que eu dedico,cada segundo que eu poderia estar fazendo outra coisa e não estou.

Cada pedaço meu que eu doo pro outro.

Cada parte de mim tem que concordar em estar ali.

Tem que querer isso. Vibrar por isso.

Se não for assim, não precisa vir. Não chama que eu não vou.

Não nasci pro morno. Não sou coadjuvante, não faço segunda voz.

Vivo nos limites que caibo. Que me acho, me perco e reencontro.

Vivo meu eu.

Anelise Passos
Enviado por Anelise Passos em 27/11/2014
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