Moreno do Salgueiro

Samba como ninguém.

Fez-me refém do seu gingado.

Como pode poetisa apaixonada

Por um rebolado bem bolado?

Quando começa a dança “capoeiramente”

Deslumbra a poeira da saia justa.

O olhar nem agüenta sereno,

O corpo fluindo no ritmo frenético,

Poetisa no asfalto sorri brejeira,

Atrás do cordão do Moreno.

Poucas palavras à canção,

A cisma deve vir pela bateria.

Bate forte o coração,

O corpo logo sentencia

Atrás dos pés do Moreno,

Só não vai quem já morreu!

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 09/06/2007
Código do texto: T519687
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.