CUMPLICIDADE

Abri a porta

de mim mesma

e deixei o desencanto mudo.

A sombra e a luz

já não precisam brigar,

são reconhecidos.

O sorriso farto ganhou cor.

Ví a vida que segue,

como água em correnteza,

contornando os obstáculos,

destemida,

cantarolando harmoniosa melodia.

Como parte do todo,

nos tornamos cúmplices.

Em notas de alegria,

orquestramos amor.

(Rejane Rosendo)

Rejane Rosendo
Enviado por Rejane Rosendo em 03/09/2015
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