Eu não sou ninguém de decidir.

Sonhei que acordar era ruim,

Que viver era como um palpite

E que a morte era querida,

Vinha inesperada porém aguardada.

Pensei em dizer que me vou,

Porém lembrei me onde estou,

Então decide não mais estar,

Ser o que sou!

Se você me perguntar,

Vou dizer que a vida mudou;

Que o sonho se afastou!

Há tempo para ser o que sou!

Mas a tristeza enfim chegou

De branco, transbordando amor...

O tempo nem sempre é um aliado, seu Olavo.

Olhando pela janela,

Estou deitado em um quarto

Na esperança de ser motivado;

Algumas árvores indo pros lados!

Mas eu continuou parado.

Se o fim estivesse aqui,

Com dor eu diria oi,

Pensaria em uns três ou dois,

E partiria numa nuvem fria,

Finalmente o Te amo tanto, Maria!

Como nada é de se esperar,

E dormir já não é mais sonhar,

Vou só fazer um chá,

Para mim e Maria.