Diva
Numa vida que é só sua
Fechada com aspereza, hermética
Numa noite bem festiva e venturosa
Te vi, de roupa branca, tenho certeza
Numa manhã que é nossa
Tua pele no meu lençol
Queria te falar em depuração
Não vou te acordar, vai querer sair
Queria ver a noite sem sair daqui
E rolar de novo, e brincar com gelo
E ter você bem simples sem enganos
Hoje você destruiu o espólio da dor
Devorou minhas horas de choro
Condenou à morte a tristeza
Que bom te ver dormir...