O OLHO DO VÓRTICE

Trata-se de um poema feito por um amigo. O qual despertou meu interesse...

E a quem ler... contemple...e entenda se puder!!

Vez em quando, me arrisco a escrever.

Eternamente sem rumo... todavia seguindo...

Hora partindo, outrora mentindo.

Um fio dourado de lúcidez

Que caminhando se perde em meio a sombra da estrada.

Sonhos ao vento, sem auxílio.

Sentindo cada vez mais frio

E sorrindo cada vez mais triste.

Findará um dia tal golpe do destino?

Então, uma voz rouca me diz em sussurro:

Nada, nesta vida, vem por desejo sem ação

Por isso vá além do horizonte.

Estrelas, são sinônimos de sonhos

Parece difícil tocá-las

Mas, não é essa a aventura da vida? ...

Vá, amigo vento...

E faça alguém sentir o meu clamor

E que venha afinal o resgate,

Num momento breve,

Mas, em doce prazo de alívio mútuo

Com um gosto de esperança

Em ter, talvez, resgatado um dos sonhos

Postos em tal vento errante...

No espaço lúcido da mentira

De se estar caminhando

Nos mesmos sonhos de tão doce imaginação!!

(LEOZINGER PERINS)

lançarott
Enviado por lançarott em 04/07/2007
Reeditado em 04/07/2007
Código do texto: T552066