PUREZA

Um sorriso no rosto

Uma bebida amarga

Aonde tudo se escapa

Com graça, com gosto

Um gole e ela desaba

E dança feito criança

E canta sua esperança

Na sede, no suor, na praça

É a sina dos sem nomes

A nudez das almas livres

Que se elevam aos ventos

Em um véu de vinho e graça

Cantam e dançam na praça

A esquecer os seus lamentos

Neto Henrique
Enviado por Neto Henrique em 06/05/2016
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