PUREZA
Um sorriso no rosto
Uma bebida amarga
Aonde tudo se escapa
Com graça, com gosto
Um gole e ela desaba
E dança feito criança
E canta sua esperança
Na sede, no suor, na praça
É a sina dos sem nomes
A nudez das almas livres
Que se elevam aos ventos
Em um véu de vinho e graça
Cantam e dançam na praça
A esquecer os seus lamentos