SONETO DE DESBRAVADOR
Tristeza no meu peito é feito dança,
Conduzo o passo ao som da melancolia
E assim, ao morrer do sol, ao nascer do dia
Agito minha cidade mental que não se cansa
Tristeza!? Deixe que venha vestida como for
Tristeza em formato de dor, insegurança, solidão...
Que de senti-la, o meu peito, revigora o coração
A sombra de uma rima que fala sobre amor
Igual aos aventureiros de tempos passados
Morrendo e sangrando por querer viver
A despeita da má sorte, do suor e da ferida
Ultrapassando o som do choro e do lamento
É preciso alimentar certo prazer no sofrimento
Para se entender a real dimensão do que é a vida