Filhos da humanidade

Filhos de pedra

Rigidez, solidez

Sem sol nem lua

Apenas uma penumbra

Um cinza com chuva

Frio e secura

Na morte sua,

as lembranças serão duras

Serás para a terra,

um resto de armadura,

presa e úmida...

Filhos da Lua

Ah! Como brilham com ternura

Enamoram-se pelo céu e a rua

Pela grama, pelo orvalho

Um amor enfeitiçado

Pelos raios enluarados

Apaixonam-se brilhando

e iluminando todos ao seu lado

Um amor disfarçado

Mas tem sabor de pecado!

Filhos do Sol

Como são quentes!

Amam-se e sorriem alegremente

Nem pensam no futuro a sua frente

Vivem o momento presente

Pois escancaram o que sentem

Dizem tudo que vem na mente

Até o que for indecente...

Saem sutilmente

Passeam rindo à toa

Sentam em frente à lagoa

Amam-se uma vida toda

Na nudez

de suas almas entregues

com insensatez

Num calor de morrer

Beijam-se até o amanhecer

Entregam-se para valer!

AdrianaF

2017

Adriana C Valderramas
Enviado por Adriana C Valderramas em 03/12/2017
Código do texto: T6188620
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