Pastos verdejantes de alegria

Caminhando por pasto verdejantes de alegria

Encontro uma mulher que me contagia

Com sua beleza enfurnada em sua face

Sua pele como a pétala de uma rosa

Seu perfume meche com meu olfato

Aguçam os meus sentidos

Como o pólen de uma flor

Que se chamam lírios

Assim que por seu nome chamado

Deixa-me anestesiado

No ancoradouro das poesias

Encontro teu amor andando

Penso, será que está vagando Como um cão sem dono?

Deixa eu te dar a lua de presente

Deixa eu te mostrar o céu

E te dizer que tudo foi criado tão recente

Deixa eu te levar pro mar

Beijar-te e te cantar

A musica que te farás dançar

Em volta de uma fogueira

Ou em sua casa perto da lareira

Olhe para min

O passado não é tão ruim

Fazendo a comparação

Entre os arranjos de rosa que guardei para ti

E o beijo extasiado que te deram

Seja mais do que um amor

Deixa eu te dar meu clamor

Louvar a tua beleza

Beijar teus pés e te chamar de realeza

Jaz em seu peito habita ninguém

De ninguém pra ninguém

Você ainda ama muito outro alguém

Entregue-se no calor ou no frio

Como o vai e vem dos rios

Lembra? Aquela noite?

Quando o mundo parou

Os pássaros engoliram suas canções

E as rosas floresceram mais rápidas

As estrelas se esconderam

Naquele momento mágico

Onde um beijo teu roubei

E teu coração, me apoderou.

E agora? Veja como tudo está tão trágico

As Rosas perderam as cores

E os seus perfumes não são mais os mesmos

Dado em fim que tudo chega ao fim

Nada é pra sempre

Mais tudo é tão belo quando se sente.

"Pseudés"

- Poesia do Arcadismo.

- Primeira produção em 2006.

Geovanny Lino Coutinho
Enviado por Geovanny Lino Coutinho em 04/09/2007
Código do texto: T637750