Circo de Pandora

No meu picadeiro, ando de pernas-de-pau, e os inimigos não me alcançam...

E como se também trapezista, talvez até insista em ter medo, de viver.

Mas domo as dificuldades, porque na verdade elas não existem.

Quando eu salto vôo bem alto, e fito o público: pequeninos, e atentos...

E então mergulho; profundo; porque o baú do tesouro está no fundo,

de mim,

e precisa ser aberto...