Música...terapia.(O que é que foi dito que nós não sabiamos...)

Música..terapia?(O que é que foi dito que nós não sabiamos...)

Estamos tão ansiosos com o mundo, tão ávidos em falar de nós mesmos,

que esquecemos de escutar os outros, as palavras alheias passam a espreita.

São lap tops, internet, I Pod, e no mínimo dois celulares, “mundo virtual”.

E alguém te pergunta; “mas ele te falou isso na vida real ou foi no MSN?”.

Meu MP3 não toca em qualquer vitrola, faltam argumentos sobram palavras.

Vivemos conectados todo o tempo e solitários a maior parte do tempo,

um grupo de auto-ajuda, um trabalho voluntário; “Estamos no mesmo barco”.

Aquele que fala é o que mais precisa ouvir, e nossa caminhada e solitária,

por que não vemos as pegadas, anjos da guarda passam o tempo todo pedindo

atenção, precisamos falar de nós mesmos. Onde foi que deixamos a nossa coragem? Em que ponto da nossa vida esquecemos de nós mesmos? Quando

foi que eu disse “Não vale a pena”? Eu passei a seguir a maioria! Porque as

pessoas têm tanto medo de mudar, feiticeiros do norte do México dizem que

existe sempre um fato em nossas vidas responsável por de termos parado

de progredir, ele se chama “Ponto acomodador”, ele nasce de uma derrota,

um trauma, uma desilusão amorosa, até mesmo uma vitória, temos que

indentificar esse ponto acomodador e voltar a progredir. A verdade? Sempre

podemos ir mais longe, amar mais, viver mais, arriscar mais, parece “Epitáfio” ou “É preciso saber viver” palestrantes usam isso e todos cantam juntos de mãos dadas, eu já fazia isso a muito tempo, mas “O que é que foi dito que nós ainda não sabiamos”, o caminho a gente sabe a imobilidade que diz; “É melhor deixar tudo como está”. Quando a gente tenta aprender uma coisa e percebe que o outro aprende mais rápido, você desiste, se sente mediocre, não quer passar vergonha, olha o ponto acomodador de novo. Mas se dizem que não

podemos ser felizes sem encontrar a pessoa amada. A nossa “Alma gêmea”.

E a nossa felicidade está atrelada a outra pessoa ou nossos destinos foram

traçados na maternidade. O amor muda, mas ninguém escuta, e dizem que

o casamento é o melhor caminho para se viver um grande amor. A união mostra que a decepção e a insatisfação caminham de mãos dadas quando

falta cumplicidade. Sábado teve Sting no Maracanã, da última vez eu fui,

com o Eduardo e seis garrafas de stolichinav, alguns amigos ficam pelo

caminho, sobram saudades, ou será que estamos sempre transferindo

responsabilidades. O ano de 1968 foi o marco zero das mudanças, novas

utopias pulsantes nascem do caldo de cana(Luís em Mendes, sempre moendo(cultura)) fermentando movimentos sociais, culturais e políticos

periféricos. Se apresentar em praça pública? Boa idéia, quem sabe um

gerador ou porta voz de utopias congeladas, outros tempos, o que queremos

de fato é que nossas idéias voltem a ser “perigosas”, o que é novo incomoda.

Esse ano sentimos falta do trabalho corporal da Nyeta, como diria a Zélia,

o toque das mãos, toque de anjo, toque de amor, pernas de Ana Hickmann.

E a Vera diz que não pensa, FAZ, é melhor que pensar e não fazer nada.

É bom ver o Marcos José de bem com a vida, o micróbio do amor contamina,

Madre Tereza cuidou daqueles que o Cristo disse ser seus preferidos, nunca

se contaminou, só com amor, o preconceito é uma chacina, muitas das vezes

você não sabe o motivo, é sempre mais do mesmo. Ei menino branco/o que é

que você faz aqui/subindo o morro pra tentar se divertir...drogas é sempre

um problema, preciso de uma massagem com o Marcus Cézar, “voz de veludo”.

Célia tão pequena, tantos sonhos, tantas dúvidas misturadas com perguntas.

Quer respostas? Só aprendendo a voar, se jogar da janela, a vida só vale

a pena quando nossos sonhos são maiores que as vozes “Não pode”, é

“impossível”, e a vida parece que surgiu antes da hora. E agora? Serenidade.

“Grita! Bota a cara na frente do espelho e grita! Bota pra fora!” Ou “Gita”.

E o Rei diz; “Por que não te calas?”, e o Marcus Vinícios anda em zigue zague,

Deus escreve certo por linhas tortas. Ou a gente ainda não aprendeu a ler?

Aí eu vou levando a vida no batuque da Cida, no samba do meu amigo

“Feijão” nobre Adilson, novo sorriso, nova oportunidade para vida.

E meu sobrinho nasceu, vai Thiago... vai Thiago...e a Bebel faz aniversário,

maior idade, novas responsabilidades, e como diria Chico Buarque, a tarifa

anda cara e o correio andou arisco, mando notícias nessa carta, vai Thiago...

Elisabete não se preocupe com as pessoas em sua volta, “Quando as armas

substituem a retórica”, você têm a sua própria história, e é muito bonita.

É natal! Papai noel, panetones, presentes, festas e comemorações para o

novo ano que chega(novo, ou vai ser a mesma coisa?), estou cansado de ouvir

falar de Bush, aquecimento global, guerra do Iraque, Bebel faz aniversário

10 de Dezembro, vai Thiago...vai Thiago... se alguém lembrar manda um

cartão de aniversário(nessa correria toda), para Jesus, eu não lembro bem

o dia, mas ele faz aniversário, ou seria melhor doar um pouco de amor, ou

um prato de comida. Falando em comida, Adaílton prepara a marmita,

tem Coffee Break e o almoço, a gente vende para comprar a janta, e realizar

os sonhos do ano retrazado, mania de deixar tudo pela metade, cade o

teclado? Roberto vamos tomar o palácio de inverno, e fazer da revolução

de 1917 um espaço fraterno onde se pode experimentar e permitir todas as

nossas habilidades, sem o medo das responsabilidades, tudo vale a pena

quando a alma não é pequena, Célia temos que falar do varal de poesias.

O correio anda arisco e a tarifa anda cara, então aproveito a oportunidade

e mando um recado pra Graça(ela me disse ontem que estava com saudades),

como pode, tantos anos depois, aí me pediu para eu arrumar a sua casa,

entendi, também estou com saudades. Vamos deixar os medos virar poeira,

fazer um scanners de nossa própria coragem, achar graça de nossas próprias

dificuldades, e ter a certeza que Deus está do nosso lado, basta permitir!

Sei lá, mil coisas, e quem tem o dom da palavra que se manifeste. Onde anda

a verdade? Deixa essa análise para o banco de horas gratuito, vamos construir

um vinculo sólido, e a Marieta manda lembranças para Adriana, Fátima, as

crianças, Dna Maria Rosa, Sr. Alfredo, Sara(pessoa maravilhosa), para

Valéria, Natália, Malú, e todos que fazem parte dessa história. Mariana e

todos que fizeram sua parte e estão na memória, “coisa com coisa” essa

minha vexaminosa tendência a esquecer o nome das pessoas. Deixo “em

Memória” a lembrança de todos que partiram, e quem colocou a pedra

angular, Maria Rosa(Rosita), uns começam o sonho, outros mantem a

esperança. “Eu já sei o que vou ser quando crescer”(Legião Urbana).

Chama o síndico! Um abraço para o Tim Maia, mais som, mais retorno,

mais loucura, mais tudo. Vamos trocar a competividade pela solidariedade.

“E tudo quanto fizerdes, fazeio-o de todo o coração, como ao Senhor, e não

aos homens”- Paulo(Colossenses, capítulo 3, versículo 23.). caminho de

Santiago, acho que estou escrevento tanto com saudades da Nyeta recitando

poesias, e a gente tem necessidade de buscar, não encontrar. Que esse ano

que chega, nós possamos escrever mais um capítulo dessa história! E o calhambeque do Marcus vinícius diz Tchau...Bye...Bye...vou embora..... nesse samba de uma nota só...como a Vera canta!!!

Agora, estas três virtudes; a fé, a esperança,

e a caridade permanecem; mas, dentre elas, a

mais exelente é a caridade(S. Paulo, 1 Epístola

aos Coríntios, 13: 1 a 7 e 13.)

E o Corintians foi rebaixado! Trocadilho sem graça.

E a tarifa anda cara , um beijo na Isabela...vai Thiago...vai Thiago...

e nasce mais um rubro negro!!!

“Tu és time de tradição,

raça, amor e paixão,

oh meu Mengo

Eu sempre ti amarei,

onde estiver estarei,

oh meu Mengo”

Ricardo, 10/12/07.

Inspirado na revista “O Globo”, 09/12/07.