Tudo o que é material

Tudo o que é material torna-se algum dia descartável,

Pois deste mundo caro irmão, você não leva nada com tua alma,

O espírito sentiu a dor do ser que era maleável,

É possível recomeçar com paciência tenha calma.

Não sei o que passou pela minha cabeça louca e foi desparecer,

Seria o correto a lhe contar todo o acaso do inexato,

Pois a resposta era mais brava que o medo de perecer,

Quero provar como o mundo que conhecemos é chato.

O teu poder flerta com o meu de ficar invencível,

Achei a chave da solução ou um vasto reino em setembro,

O resto em meu retorno tornou o ar desagradável,

Quebrou-se o sustento, também o caibro.

Entre férteis pensamentos além de uma imaginação densa,

Ela mais fala do que mesmo imagina ou pensa,

Agora guardarei um segredo valoroso de grande estimo,

Não posso mais cair no conto do velho cimo.

Materialidade é o avanço de sua alta senilidade,

Os cabelos embranquecem e as mãos jovens envelhecem,

Fazem parte de um caminho de ida para a eternidade,

O caminho que escolhi volta em retorno dos que nascem.

Prodigiosos caminhos seu destino vou lhe apontar,

Com a ponta da faca sua cabeça ei de ameaçar,

O fruto da vinha era o saboroso vinho,

O do pomar era o suco de maçã adivinho.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 02/05/2024
Código do texto: T8055140
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