Ao meu teclado fiel!

Teclado, você resiste e é valente,

quando forte e com vigor eu teclo,

se mostra equipamento resistente!

Resiste as minhas pancadas silente,

não reclamas das letras que escolho,

nem se opõe do corrigir persistente!

Companheiro que sofre diariamente,

com dedos te cutucando esbaforidos,

vão cartas verdadeiras ou que mentem!

Teclado....

De resinas fabricado tem alma na CPU,

ô teclado meu amigo e confidente,

são horas modernas que passamos eu e tu,

Quantas mensagens eu teclarei ainda,

sem precisar te descartar ou substituir?

Quantas enviarei? “Minha afilhada linda!”

Você tem me proporcionado bons amores,

reconhecido vou te dar uma flanela limpa,

e por ti remeto mensagens e bonitas flores!

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Um dia, eu que apenas sou cristão, hospedei um monge em uma grande casa na qual vivi só por um bom tempo. Era um jovem aborrecido com a falta de amor, inteligência, e cultura das pessoas, apenas entendia como uma falta de sintonia do mundo para comigo!

Dormia e sonhava longe da agitada Curitiba, no Paraná, para onde fui cumprir uma jornada. Coloquei-me recluso do mundo por longo período, e de uma fazenda no subúrbio de Várzea do Capivari, lá só me ausentava de segunda a sexta-feira jantando no retorno em Santa Felicidade! Na enorme casa cercada de laranjas, uvas e outras frutas do sítio, somente os pássaros pretos, conhecidos Anus, me atacavam! Era só chegar perto de algum ninho eles se defendiam!

Entre outras. O monge me transmitiu duas meditações: “Você nunca está só. Longe pode estar o corpo físico, mas próximo estará à alma dos que gostam de você!” Depois olhando o velho bule esmaltado, no qual eu fazia café, mas que a ele ofereci para preparar o chá, quase em oração me disse: “Ame teus objetos como se tivessem alma, muitos te ajudarão a manter viva alguma amizade!”