um dia
Lembra daquele que chegou de branco,
e sorriste tanto, que era diferente...
alguma coisa chamou a atenção como os gatos que miam...
como os cervos que sobem montanhas íngremes...
e não cansam de seu poder e vigor...
mesmo no meio de outras...
eu deixei algumas sem conversar,
e falei só contigo...
naquele cinema de amor, ficamos ao lado,
sorrindo, olhando,
deste o número de telefone, e viste amor onde poderia
existir apenas um menino mimado...
não me deixaste ver fotos,
e eu soube que ficaste com algum receio...
não te acharia feia jamais...
ver pessoalmente já era o suficiente...
fotos são noções apenas...
imagens não são como olhar dentro da pessoa...
ver a janela da alma...
eu enxerguei algo profundo...
me dispus a tanto...
dá-me as mãos, por favor...