É Ela!

Ah! Vai me dizer que esse aroma que eu estou sentindo,

Não é o da sorte, a mim se dirigindo...

Claro que é!

E nem é subterfúgio da fé.

É concreto, de verdade!

Demorou uma eternidade...

Poderia reconhecê-lo em qualquer lugar,

Até mesmo em uma noite sem luar...

O pêndulo do meu destino tinha que voltar.

Não poderia permanecer preso ali, sem ar...

Ele está se soltando.

Está se desacomodando

E está vindo com tudo,

Para restabelecer a ordem material em meu mundo.

Vem adornado por flores do campo,

Eis o motivo de todo seu encanto.

Chegará até mim

Com gosto de SIM!

Repleto de recados celestiais,

De intuições especiais...

De reparações constitucionais,

De soluções globais...

De convites sensacionais,

De intenções espaciais!

Já posso ouvir suas respirações.

Posso sentir suas inspirações,

Todas positivas,

Indiscutivelmente construtivas.

O fim de todas as decepções.

O começo das gigantescas compreensões.

Tudo movido a suavidade,

Sem qualquer traço de brutalidade.

Um aroma inesquecível!

Ensolarado!

Dourado!

Insubstituível!

O fim de todas as mágoas,

Um divisor de águas,

Cosmicamente engajado,

Universalmente encantado.

Dedico esse texto a Darci Lourenço Góes

Amigo/irmão que me ensinou a observar o Infinito.

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 20/05/2010
Código do texto: T2268030