SEM MEDO

SEM MEDO

Plantaste flores nos jardins da alma,

Como sós amores na paisagem - vida,

E, de repente, o sonho que sequer acalma

Tornou-se pétala de paixão rendida...

E teu coração que nem sequer sentia

Cada sensação que habita o próprio mundo

Irradiou-nos luz além de todo dia,

Além de todo sonho denso e tão profundo...

Ah, não tenhas medo de teus sentimentos,

Como labirintos do que somos nós,

Entre sós enigmas, voando aos quatro ventos,

Nesses passos lentos, nessa vida atroz...

Pois quando vier a luz de outro plano

De amor na alma, nesses versos sós,

Verás o âmago que te fez humano,

Suplicando paz ao sonho mais veloz !