ECOS DA MADRUGADA
ECOS DA MADRUGADA
por Juliana S. Valis
Ele saiu como um ponto de interrogação no escuro,
Caminhando pela ponte incerta entre tudo e nada,
E quando perguntávamos sobre o seu futuro,
Somente ouvíamos ecos da madrugada...
E a mente pesquisava a esmo
O crucial mistério que ele nos trazia,
Quando na noite ele se perdia,
Sem olhar internamente para si mesmo...
Quem ele era ? Ninguém sabe ao certo,
Como ele é ? Eu também quero ver,
Também quero enxergar o sentido, mais de perto,
De tudo o que o tempo proporciona ao ser !
E, enfim, ele voltou como um ponto de interrogação no tempo,
Caminhando pela ponte incerta entre tudo e nada,
Mas quem é ele ? É o próprio enigma do sentimento
Quando a vida reverbera os ecos da madrugada.
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