Cantiga de Amigo III

(Dedicado a Déia Tuam, que me revelou a poética escocesa me encantando tal qual aquela terra)

Destes longínquos verdes prados

Estou cá a chorar sem meu amado

À beira deste loch augusto

Padeço mais que faço justo

Santa Lúcia, madre querida

Dade-me de volta mia vida

Em forma de amigo me vir

A meus cabelos de rubi

Non voltar-me-ei ao castelo

Até cumprir-me nosso elo

Ah! Amigo meu, aqui me prostro

Para sempre no loch nosso

Ai que guardo saudoso alento

No croft, dos nossos momentos

Amigo tuas belas palavras

Teu toque, teu rosto e o silêncio