Ao amigo Deley

Nem pretendia enxergar tua alma

Nas entrelinhas de tuas palavras

Não esperava que se desnudasse

Essas riquezas que se revelavam

No despojamento de minha leitura

Somente um fio de curiosidade

Que normalmente em algum grau procura

Atrás dos textos outra realidade

São fragmentos de humanidade

Da afinidade que as carências clamam

Que garimpados em poemas e frases

Dessem esses frutos que admiramos

Mas como sempre nos surpreendemos

Em detrimento de tantos sinais

Que o que nós temos é muito mais que vemos,

Neste poeta de Minas Gerais