ALGUÉM... NÃO IMPORTA QUEM.

Quando essa bipolaridade tua,

se tornar um polo ímpar,

não precisa par ou ímpar

pra essa sorte se tirar...

podes vir, se quiseres...

até no meio da rua,

que há um par de braços

abertos a te abraçar!

Um par de olhos, a admirar,

um par de ouvidos a escutar

par de narinas a te cheirar

par de lábios a te beijar

e a receber teus beijos

e delirar!!!

Uma mente aberta a te entender

e um único coração, a ti, sofrer...

não, no sentido da paixão,

mas, na amizade de irmão,

podes crer!

Para um abrigo ofertar...

se quiseres, paciência tiveres,

poderá durar um século

ou até a eternidade,

que nunca haverá nódoa

a manchar essa amizade.

Se acaso alguém tentou ou tentar

enxovalhá-la, perdeu seu tempo,

sua lábia, a nossa amizade

ninguém jamais a invade com invento,

pois foi selada com o bréu

hermético da dignidade.

"Atiraste uma pedra

no peito de quem

só te fez tanto bem!

E quebraste um telhado,

perdeste um abrigo,

feriste um amigo!"

(Poesia e música incidentais de Herivelto Martins e David Nasser).

"Até um dia... até talvez... até quem sabe?"

(complemento poético musical incidental de João Donato e Lysias Ênio).

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 26/04/2011
Reeditado em 28/04/2011
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