Ao vento na janela

Seguindo em rumo ao dormir...

reino dos que sonham intensamente...

caminhando por entre sonhos aquecidos pela lua...

vejo os devaneios pela janela do meu amor...

o vento roça, as palpebras abrem, o ar que entra pelos pulmões,

sinto o seu carinho como ondas do mar, sei como és bela,

como uma noite de luar claro, lua azul que incendeia minhas ânsias,

a vontade de abraçar um sonho, de querer fazer parte do querer mais profundo, então, como vendavais que destroem por serem demais

no seu furor, como tufões que acabam com casas e fazendas,

assim, não vou desmoronar-me em desejos insanos, nem correr por gramados de sol, vou implorar por um pouco de carinho, um tanto de amor. E o vento pela janela me diz que o ar é puro, que amar faz parte da vida, que almejar um sonho é apenas uma penumbra no deserto, ermo da vida, mesmo que se vista o elmo o cavalheiro ainda se sente inseguro, e caia-lhe os temores do que enfrentará na batalha. Ao vento na janela, sente-se a chuva cair, e na imensidão dos abismos da noite, quando o espaço no céu é amplo, o que se impressiona junta-se aos que cantam uma linda melodia de amor.

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 08/09/2011
Reeditado em 08/09/2011
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