O ATALHO
O ATALHO
Percorrendo aquele caminho
Vi que era muito longo
Mas do lado direito tinha um caminho estreito
Segui o caminho estreito
Pensando
Que fosse um atalho
Mas andei andei
Que cheguei naquele vale
Ladeado de montanhas
Fiquei tão solitáia
Olhava para a montanha
Mas não via nada
Mas continuei a olhar
Sem parar de caminhar
Atravessei por um lago
E comecei a cantar
E até os passarinhos quiseram
Seguir meu caminhar
Na arvore tinha um balço
Sentei para descansar
Sentada naquele balanço
Indo para lá e para cá
Era o vento que fazia o balanço balançar
E encatada fiquei
Que comecei a gritar
Escutei um outro grito
Procurei
Quem comigo gritava
Mas se eu não gritava nenhum
Som eu escutava
Foi ai que eu notei
Que era o éco
Que gritava
Eu gritava balançooooooooooooo
E o éco balanço falava
Que coisa estranha é essa
Voz enrolada
Que parece vir do alto da montanha
Olhando para o alto
Vi cair um passarinho
Pensei que estava morto
Mas o passarinho só estava ferido
Estava com um graveto
Nas penas emaranhadas
E eu gritei meu Deus
E o éco me respondeu
Retira o gravetinho
Que o lindo passarinho
Vai voltar a voar
Retirei o gravetinho e alisei as penas
Abri a mão
O passarinho voou
Olhei olhei mas o passarinho
Não mais notei
Mas escutei o canto de um passarinho
Olhando para o lado
Era a mãe passarinho
Que o passarinho chamava
Com muito carinho
Tirei o gravetinho e soltei o passarinho
Que foi com a mãe passarinho
De volta para seu ninho
Eu queria chegar rapido por isso segui
Por o atalho
Mas o balanço e o passarinho
Aumentaram o caminho
Pois demorei a chegar
Mesmo pelo atalho
Mas conheci um novo caminho
Onde ajudei um pssarinho
E balancei no balanço com aquele ventinho