À Amizade Sem Fronteiras

À Amizade Sem Fronteiras

Eu vi a ternura se romper com a indiferença

Vi um rio caudaloso de amor desaguar no mar

Vi que às margens do rio

Crescia gramínea tenra

Vi cascatas de pranto a jorrar

Vi que do pântano nascia lírio pequeno

Vi o teu semblante se afastar

Ouvi falas doces e encantamentos

Assisti a tempestade se formar

Sonhei com os olhos teus

Desejo ameno

Mas não ouvi resposta a afirmar

Que o teu amor era meu

E só meu, sonho ingênuo

Vi a tua sombra se afastar...

De onde não esperava

Encontrei alento,

Na voz que ouviu meu coração

Era um amigo bom

Menino bambino, tesouro pequeno

Que também abriu seu coração

Do pó humano

Do fluido divino

É feita a amizade sem fronteiras

Deus não nos desampara

Não creia na asneira

De estarmos sós pelo caminho!

(Ao amigo Nino que não gosta de receber muito obrigado)

www.joslmavasconcelos.blogspot.com

Joselma de Vasconcelos Mendes
Enviado por Joselma de Vasconcelos Mendes em 05/05/2007
Reeditado em 05/05/2007
Código do texto: T476020