Heroísmo
Não há incêndio, não há perigo
Sou herói, sou seu amigo
Não há gritos, não há incomodação
Então pra que salvar, qual a razão
Não chamam a polícia, nem mesmo um guarda
Na rua, uma idosa, e talvez um garoto de sarda
Pontilhando um desenho, esculpido pelo giz
Ninguém pediu, mas ele sempre quis
Se tudo parado, em calmaria
Pra que violência, fazer baixaria
É nesse momento que aparece
Um ombro amigo, ombro que carece
Nunca se tratou de distintivos
E nem de eliminar os nocivos
Mas sim de ajudar os seres vivos
Que nunca ocasiona esquivos
Muito bem preparado, mas pouco conhece
Que levanta alguém, mas também nunca desce
Não é nada de outro mundo, mas pouco isso se vê
O ser humano com seu irmão, ser amigo querer
Nunca se tratou de voar pelo céu, de proteger quem está em perigo
Mas de certa forma, estar por perto, de bem consigo
Como é ser um herói, um herói é como
É coração aberto, alma pura e decisão que tomo