Confissão

Tenho medo!

Temo que minha imperfeição e o relógio um dia se ajuntem

Se amotinem

Que passe o tempo

Que as demandas modernas me façam só olhar para frente

Temo que minhas desculpas sejam perfeitas

Que minha razão enfraqueça

Que eu deixe pelo caminho companheiros,

Sem os quais minha vida seria um fracasso

E o sucesso sem eles, por abundante que fosse,

Só me daria a certeza de um homem embrutecido

Consumido pelo capitalismo;

Um equivocado e solitário!

Eu percebo que cada vez menos descubro, vejo, ou os reconheço.

Parece um garimpo onde se escasseiam as preciosidades cada vez mais

E por isso se tornam mais valorados, belos, amados;

É por isso que temo

Temo ser injusto com os que já me são confessos

E com os que devo reconhecer de passagem

Temo confundi-los, de lhes ser indiferente.

Temo não cumprir promessas, em especial as mais desejadas,

Não ser claro o suficiente quanto ao tamanho que eles têm pra mim

...Por enquanto ainda sei que vou vencendo, apesar dos meus escorregões,

Pois amargo tantas vezes umas saudades...

Seja daqueles distantes no tempo ou n espaço

Mesmo sabendo que suas cadeiras cativas me acusariam um vazio

imenso

E seriam um dos pais do meu amargor pela vida;

Um amargor que graças a vocês também, não nasceu.

Muito "obrigados"!!

Denny

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Dois dos textos destaques:

Olimpíada 2016 - Americano pra todo lado!

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e

Multa por farol apagado de dia?

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Para os demais textos:

http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=158984

Adenilson C. da Anunciação

Dennye
Enviado por Dennye em 15/01/2015
Reeditado em 26/08/2016
Código do texto: T5102806
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