CELEBRAÇÃO
JUNÇÃO E POESIA
Ti escreverei com bater de mãos,
Como se fossem cartas ou canções.
Farei milhares de linhas faladas,
Quase que sonoras e ritmadas.
Nas escalas e escadas...
E no mais alto da voz calar.
Certeiro e claro alvo.
Desequilibrado e trêmulo.
Sem entender se a reta me guia,
Ou se a métrica desvia a direção.
Sem perceber se o espelho espalha,
Ou se a imagem é reflexo...quem sabe junção...
Quando tudo parece ser confuso...
Tinta, letra e pensamento,
Ainda assim, será igual e normal...
Que não dizer as palavras tão minhas seria omissão.
Como não escrever o que é evidente,
E não dividir o que é equivalente ?
Seria como não existir o amor,
E ferir os olhos focados na poesia.