A Palma da Mão
O cavaleiro rondava as terras
Mesmo sem as conhecer pois se agenciam tantos mouros algum valor esta terra deve ter
Embrenhava-se por todo lado
Sem saber onde ia ter
Mas voltava sempre para o lado do rio para o cavalo beber
Foi num desses amanheceres
Que não dá para descrever que o cavalo água não quis beber
Ele do cavalo apeou
E a água do rio olhou
Ele se viu na água e no leito do rio algo brilhou
Arregaçou as mangas e a mão no leito do rio passou
Quando olhou a palma da mão um grande sorriso deu
pois encontrou o ouro que tanto procurou
Seu sorriso foi tão franco que até o cavalo um pinote deu