O FIO da MEADA
Filipa na arvore subiu
para o ninho do passarinho olhar
mas quando no galho onde estava o ninho segurou
o ninho virou e o pássaro voou
Mas os filhotes de passarinho Filipa com sua mão aparou
Eram trés filhotinhos bem pequeninos
estavam cobertos de pelugem
penas ainda não tinham
Filipa triste ficou
E arrependida de ter espantado a mãe passarinho ficou
por tal ajeitou o ninho do jeito que o encontrou
estava descendo da arvore
quando alguém falou
mas como nua estava se segurou no galho e nem respirou
ficou esperando que quem conversava seguisse
mas os passantes
pararam debaixo da arvore onde ela estava
sentaram-se junto ao tronco da arvore
Eram dois jovens que muito sorriam
Sorriam de tudo e de nada
E quando Filipa pegou o fio da meada
Viu que falavam da namorada
Como nua estava
ali ficou escutando tudo o que falavam
Falavam tanto da namorada
Que Filipa até se interessou em saber onde a namorada estava
E eis que Filipa ouve outra voz
que bem alto gritava
Fábio Fabrício onde estais
Fábio o jovem mais alto gritou estamos aqui Tais
e ao seu encontro correu
Quando se encontraram
Segurou-a pela cintura e muito a rodopiou até o cabelo da Tais que estava preso se soltou
cabelo que passou a dançar com o vento
Que o rodopiar gerou
O Fabrício só olhava
E sentado continuou e Filipa até ficou com vontade de descer da arvore
E com o Fabrício rodopiar também
Mas como rodopiar se nua estava e nem conhecia o Fabrício também