JUSTIÇA 19º EPISÓDIO 22.09

3ª história. 30.09.2016

De frente para o mar com a amiga

Conversa sobre suas histórias

Não é melhor parar com essa fadiga?

Por na cadeia o estuprador é uma vitória!

De posse da ideia segue avante

Os capangas arrumados...

Recuperar a criança em um instante,

...essa criança ficará ao nosso lado.

Dia seguinte, será a visita,

A noticia é valiosa para o casal

É mais uma bela conquista

Nas mãos da assistente social.

Uma desculpa bem arrumada

Ela já não tem noção do tempo,

Encontra-se desesperada

Na cabeça um só sentimento.

Localizado seu criminoso

É só persegui-lo

Desconfiado, ele se encontra nervoso,

É abordado, vingar-se agora será tranquilo.

No corredor ela ouve os gritos

Parece também sentir a dor

O aponta ante seus gemidos

Para ele instantes de pavor.

Em meio a tantas cenas

Descobre algo sobre a esposa na escola,

A todo instante um novo problema

Já não sabe que fatos com ela “rola”.

Implora ser entregue a policia

Ali vai pagar por tudo o que fez,

Ameaça fazer com ela toda malícia

Ela vai viver os horrores outra vez.

Com palavras, a tortura é demasiada,

Tira todo o resto de equilíbrio

Dói lembrar que poderá ser abusada

E o mata, mas não a sangue frio.

Ali esgota toda a sua força

Com a consciência pouco recobrada,

Vemos o desespero da pobre moça

Que sai totalmente atordoada.

Roupas pelo chão espalhadas

O que pode ter acontecido!

Todas elas ensanguentadas,

Ao marido, deixa um bilhete escrito.

Nele consta o endereço do beco

Lá um corpo deixado

Junto, uma carta revela o segredo,

O seu crime confessado.

À amiga dela, conta que a carta jogou no lixo

Agora também está envolvido

Isso foi uma forma de perdão, e não capricho,

Não há culpado, com outro a ajuda ela teria conseguido.

Alguns disparos são ouvidos

Alguém querendo fazer justiça

Há tantos ali envolvidos,

Por interesses e ou cobiças.

A reportagem chega ao local do crime

Uma peça no chão encontrada,

Para finalizar matéria, se mantém firme,

Sua filha, do crime é culpada.

Chegar ao novo lar, o local amar

Um presente de seu namorado receber

Como jornalista recomeçar,

Eis o instrumento para escrever.

Numa estrada livre feita a vida,

Caminhar sem rumo e nem direção

Da angustia totalmente despida,

Esta feita a justiça, mas com a sua mão.

Nelson Poeta da Silva
Enviado por Nelson Poeta da Silva em 19/10/2016
Código do texto: T5796542
Classificação de conteúdo: seguro