O BRANCO QUE VESTES

Quando vestes o branco, és o branco que te veste.

És a paz que nunca esmorece.

Bastão de luz a vibrar nas mãos sábias que o conduz.

De ti aprendi o valor de dizer: Obrigado! E o seu sentido mais sagrado.

A dor que alivias não é a dor de um dente, mas sim da alma doente.

Há tanto ser carente nesse mundo  ingente que dos céus urge descer uma legião de iluminados pela espada da justiça consagrados.

Tantos corações dilacerados de tão sensíveis e desesperados em busca do amor que os liberte.

Teu corpo e tua alma são o sacrário deste amor que por tempos jaz esquecido.

Trazes nas veias este gérmen de se doar ao próximo e ao bem maior; pois sois a cura, sois o perdão, sois a ternura.

Ramiro Jarbas

21/07/2017