Afrodiciente

Afrodiciente

Sei um pouco da lua

Satélite que orbita a Terra...

Não! Era um pão de queijo suculento

Que o dragão provou e se deliciou

Agora, ele mora lá, devora a lua sem pressa.

Deixou a princesa esperando

Não vai buscá-la, o monstro voraz da ilusão.

Com sorte, ela passará a vida tranquila, somente a esperar e sem tanto sonhar.

Sei um pouco do que explodiu e ainda se expande, maravilha que não cansa de encantar.

Em um universo de mistérios, as Plêiades correm para não perderem a pureza.

Soltas pelo céu, unidas e ofuscantes a bailar.

Seu perseguidor implacável, Órion, quer amor.

Mas desse amor que as faz temer, elas estão certas... O melhor é fugir e não arriscar.

Sei que o tempo é um mistério instigante,

A tal quarta dimensão a explorar...

Governa os ciclos da vida. Em sua teia interminável, faz crescer, faz vingar

E fatalmente a tudo irá aniquilar.

Mentira... Do tempo, sei quase nada.

Sei somente que me engana, é sorrateiro:

Ele, o tempo, me permitiu saber de você,

Mas nunca deixou ou quiçá me deixará te alcançar.

Renata Vasconcelos

Da série: pessoas inspiram

Renata Vasconcelos
Enviado por Renata Vasconcelos em 22/10/2017
Reeditado em 31/10/2017
Código do texto: T6150112
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