AMAZÔNIA
Amazônia
Terra fértil onde pode acabar a vida
Não tem graça nem beleza
Beleza da folhagem
Nem a beleza de doces frutos
Frutos para deles comer livremente
O homem sedento passa adiante
Á procura da água
Que um dia por ali passou
AGUÁ
Que aquela árvore ressequida alimentou
O homem sedento passa adiante
há procura da água que um dia seguiu noutra direção
Deixando aquele rebento
Como sinal que vida há mais adiante
O homem caminhou caminhou
mas água não encontrou
Mas eis que surge uma fonte
mas é tão profunda
Como o homem vai retirar a água para a sede matar
uma corda rodeia a fonte
O homem retira a corda
E surge uma porta de cristal
Abre a porta
É um recinto de pedras preciosas
Pedras de jaspe rubis e safiras
De que serve tudo isso
Se a água que procuro não existe
O homem procura terra fértil
Fértil como a mulher que dá há luz
O homem sedento a porta de cristal fechou
E seguiu á procura
Da floresta verdejante
Onde os animais bravios
Embelezam a floresta
Floresta poderosa e dominadora
Cuja terra é cortada pelos rios
Onde surgem palmas e juncos
Por entre palmas e juncos
Passa o homem e os animais bravios e até o vento
Os animais bravios
O homem pode dominar com as próprias mãos armando armadilhas
Há mas o vento
Não há quem o retenha com suas mãos
Nem dá para ´trancar por detrás da porta de cristal
O vento vai em direção ao Norte
O vento vai em direção do sul
Volteia e gira
Nos mesmos circuitos e ninguém lhe vê o rastro
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