A FLOR E VOCÊ

Noite quente, de inverno...
Dia frio, de verão...
Vejo as coisas, com estão,
Sem nenhuma explicação,
Sem ter nada de moderno...

Madrugada, como tantas...
Tantas noites mal dormidas,
Coisas raras, esquecidas,
Boas, más e pevertidas,
Só o amor não me acalanta...

Dia cheio, ocupado...
Todo tempo... “não pra mim”...
É pros outros que vivo, enfim,
Por isso me chamo “bordin”
E vivo, muito isolado...

Dia quente, de inverno,
Noite fria, de verão...
Vejo as coisas, como estão,
E não vejo solução...
E nunca soube o que é um terno...

Só sei o que é uma FLOR,
Bermuda, jaqueta e esse calor;
Calor que me queima e não é relevante...
Uma FLOR é uma FLOR e eu dou de presente,
Presente mais simples e mais comovente,
Que diz, sem palavras, num momento constante...

Que fala por mim, e eu falo tão pouco,
Pois, prefiro escrever...
E mandar minha FLOR, num final de semana,
Num final de mês, onde tudo emana,
E no final do ano, pra alma aquecer...

E assim vou vivendo e sobrevivendo,
Por mais um dia que me foi dado de presente;
O livre arbítrio, uma vida tão minha,
E uma FLOR, só uma FLOR...e ai ? !!...adivinha...
Nessa hora eu sou, tão consciente,
E pensando em você, vou me mantendo...

Você, que eu falo, é sujeito concreto
E também abstrato,
Não tem nome, endereço e nem tem retrato...
É real, virtual, mas, de qualidade...
Pra você, essa FLOR e é de coração,
Quero tê-lo e tê-la e vejo, então,
Como é bom conservar a sua amizade...