Relíquias guardadas na memória
Histórias contadas
Relíquias guardadas na memoria
Quando menina
Nos serões meu pai Histórias contava
É essas historias que tento escrever agora
Coisa simples que me agrada lembrar
Por tal escrevo para passar adiante
Para o mundo continuar sendo mundo
Mudam os sistemas
Muda a sombra da arvore de lugar
Mas eu sento perto do tronco da arvore
Quando estou a meditar
Procuro não deixar sucumbir as relíquias
da minha memória
É por isso que estou escrevendo agora
Meu pai com suas mãos fazia sombras na parede
Parede esta em frente da lareira onde nos aquecíamos nos dias e noites frias do inverno
Era á luz da chama da lavareda da lareira
que meu pai nos entretinha fazendo fantoches em forma de animais
Como coelhos Ursos e gatos
E hoje relembrando é como teatro de fantoches
As sombras criaram corpos
Corpos que são fantoches
Manuseados com as mãos
Dos que sabem guardar relíquias
dentro do coração
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