SIM ÁS FANTASIAS!
SIM ÁS FANTASIAS!
Á tardinha ouve-se os sinos do campanário
Romântico ocaso, com aromas sutis
Ternura advém dos madrigais imaginários
Que no apogeu gera pérolas e rubis.
Em evoluções transcendentais
Corpos acesos, sombras indefinidas
Vastos relvados, prazeres cabais
Sedução do astro-rei, e ela delira....
Lá vai ele a desnudar a dama fria
Aquecê-la com abraços e beijinhos
Enquanto nós recomeçamos os carinhos
E um grito surpreende a folia
A lua aflita aos gemidos se pronuncia
_Exéquias nunca mais, sim às fantasias!