Hoje, doze de junho

Hoje, eu poderia lhe mandar flôres,

As mais belas rosas.

E com elas, versos de amores,

Escritos por mim em algumas prosas.

Porquê é dia doze, de junho,

Dias dos namorados. E

De meu próprio punho,

Declarar que estou apaixonado.

Mas, não posso, você não me quer,

Então, as flôres nem comprei.

Quanto aos versos, se eu puder,

Vou anotar, mas rimar, não sei.

para quem ama, estar sozinho,

É horrível. Ainda mais nesta data.

Se falta você, falta carinho,

Falta-me a namorada.

As flôres murchariam com tua indiferença,

Os versos sem rimas, não teriam sentido.

Sem você, o coração perde a crença,

E eu quase morro, com o coração ferido.