Não devas ao coração

Devo todo mundo!

Gastei demais

E não nego!

Devo até a mim mesmo

Um futuro

Menos negro

Devo também

A minha liberdade

A física,

Não a filosófica

Que e minha

E ninguém me tira,

A um caro advogado.

E devo até ao Deus

Provas de minha fé

Sem saber como testá-la

Antes de ser julgado.

Então tu questionas:

Como consigo dormir tranqüilo?

E respondo sorrindo:

Devo e não duvide

Um dia irei pagar,

Ora a razão de meu sossego

É simples e recomendo,

Hoje já não devo

Ao meu coração

O doce prazer de amar.

Carlos Alexandre Marques e Ferreira
Enviado por Carlos Alexandre Marques e Ferreira em 27/06/2008
Reeditado em 06/09/2009
Código do texto: T1054506
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