Tudo passa...

Foi a guerra e o destino meu,

essa andorinha negra que esvoaça.

Em voar elegante tudo me deu;

É destino da vida… Tudo passa!

E assim, dói a vida no meu peito;

Felicidade que esperava foi escassa,

não existiram carícias no leito…

É destino da vida… Tudo passa!

Olho desvairado a vida… Não quero!

Deste amor no peito, não sei que faça;

Essa mulher que tanto amo e venero,

é destino da vida… Tudo passa!

Eu sei que um dia tudo passará,

sem desfrutar seu amor… Desgraça!

Essa mulher que tanto amei… Será,

o destino da vida… Tudo passa!

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 30/06/2008
Reeditado em 01/07/2008
Código do texto: T1058789