PAIXÃO DE VAQUEIRO

A tarde caia... As águas serenas

De um lago azulado, o céu refletia.

O sol descambava de ouro inflamado

E no alto uma estrela tremeluzia

As aves voando buscavam seus ninhos

As matas imensas já mudas quedavam

O fogo das roças nas grandes queimadas

O brilho vermelho sol refletia

Das águas dos rios, lagoas e cascatas

Ouvia-se mais nítido o seu murmurar

Os bois vagarosos os campos deixavam

Depois de um dia de intenso lavrar

Um jovem vaqueiro franzino e romântico

Com seu violão cantando ao luar

E uma linda donzela de longe vibrando

Olhando e ouvindo o seu príncipe cantar

O vaqueiro poeta cantava animado

E nem mesmo sonhava em ser tão amado

Por aquela beldade de olhar sonhador

Um dia seus lábios num beijo se uniram

E os dois corações no peito se explodiram

Felizes, cantando uma jura de amor.

ToninhoFerreira

POEMA INÉDITO

Toninho Ferreira
Enviado por Toninho Ferreira em 05/07/2008
Reeditado em 06/07/2008
Código do texto: T1066364
Classificação de conteúdo: seguro
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