Mão estendida
Estou aqui, mas morro de medo
Estou aí, embriagada em desejo.
Olhas-me assim envergonhada, com medo de ser amada
Suspira pra mim entregue e temerosa.
Sou a tua luz poeta, sou o teu esplendor!
Sou o que se esconde em ti, nos recônditos absconsos do teu ser.
Venha donzela, quero ter a tua presença má e boa.
Vem senhora tremer junto a meu seio, chorar sobre meu ombro, morrer dentro do meu abraço.
Meu coração por ti esta encantado, todo o meu ser apaixonado.
Ah... Quando choras assim pra mim baixinho e convulsa, sinto a fragilidade do nosso amor rebentar-se.
Quando sorris, maliciosa, toda a paixão inflama-me.
As borboletas voltejam dentro do meu estomago.
Nem todas as rosas, minha senhora, me inspiram tanto afeto.
Nem cor, nem arco-íris e amor são tão mais belos que vossos sorrisos.
Desejo-te donzela, oh... Como desejo!
Amar-te sem limites ou correntes. Amar-te por amar-te e nada mais.
Estenda tua mão temerosa
Estende-a e toque-me.
Levarei-lhe as regiões celestes, aos príncipes e a Deus!
Mostrarei-te os caminhos que nenhum homem percorreu, te conduzirei na valsa das almas em que o amor é a única melodia.
11/07/08