O amor, do silêncio a poesia

Os textos que escrevi não foram o bastante

ainda assim minha caneta errante quer te encontrar

Do papel ao toque

os anseios e os medos do que virá

Da vida o encontro das noites que teimo em buscar

A boca limita a fala

mas a mente não cala

até o coração revelar

Deixo à sorte tudo o que não puder te buscar

e caminho na escrita

por essa paixão não dita

que a tua boca quer encontrar.

Ferreira de Carvalho