Em silêncio

Em silêncio a alma aquieta-se,

enquanto o corpo crepita na

fogueira do desejo que sinto

por ti, causando imensa folia em mim.

Há no frêmito das vozes lá

fora um barulho intenso

de vida pulsando nas pessoas alheias

a este momento em que

reflito sobre ti.

Por onde andas, afinal?

Que tempo tardio esse que

te levou para longe de mim,

apesar de permaneceres

ardendo em minha pele?

Faço indagações para as quais

não tenho respostas, arremessando

o pensamento de encontro

ao Misteryus que és,

à procura de uma justificativa

ou mesmo uma mensagem

não dada e, consequentemente,

não lida.

Resta-me ponderar que,

em silêncio, sinto a

ausência de tuas palavras.

Rita Venâncio

Rita Venâncio
Enviado por Rita Venâncio em 02/08/2008
Reeditado em 03/08/2008
Código do texto: T1108816
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