Breu de amor sem par (Da solidão igual à morte)

Breu de amor sem par

(Da solidão igual à morte)

És uma emoção que, sorrateira,

Me penetra – um vulto - em meio à noite

Uma inquietação que, sem que queira

Traz a dor voraz d´um árduo açoite

Ao te recusar, me sinto forte

Mas, no breu sem par d´atroz cegueira

Queima em mim assaz igual fogueira

Esta solidão igual à morte

(Djalma Silveira)