CANARINHO

Queria tanto eu ser um canarinho amarelo

E cantar presa em teu peito, este castelo

Onde tu reinas serenamente sozinho...

Pois que há outros pássaros que voam

E belos cantares de amor, entoam...

Ameaçando despencararem-se do ninho !

Porém nem só de versos vive o homem

Mas da própria natureza que consome

Do sonho nem sempre o que há de melhor !

Queria ver seu templo real por inteiro...

Antes que eu cante um canto certeiro

Ao meu peito, réquiem em dó maior !