Certeza
Minha voz chega embargada, não aflita,
À Luz da minha vida, é bem verdade!
Há no peito, uma certeza, que é bendita,
De amar, e ter amor, em equidade.
Vem comigo, no tremor de um débil choro,
Convicção do meu caminho, do meu norte.
Tanto sei que os empecilhos vêm em coro,
Quanto sei que o meu amor me deixa forte.
Que a névoa em teu olhar jamais adentre.
Que se afaste de teu peito, a solidão.
A tristeza no teu seio, é dor pungente,
A quem te fazer feliz, é uma missão.
Não sofras, meu amor, não há lamento,
No pranto, que do coração aflora.
Ele verte dos meus olhos sem tormento,
Só saudade, da alegria que demora.
Luciana Rodrigues