Versos tortos, poesia de amor.

Tempo...

Um vício não se cura facilmente;

um desejo não some de repente,

como em nossa vida entrou.

Vida...

Uma presença nos marca para a utópica eternidade;

mesmo que esta seja só uma feliz efemeridade,

e que amanhã, nem ela nem nós existemos mais.

Coração...

Teu órgão dá-te a vida e guarda valiosa riqueza;

mas ainda não sabes ser capaz de ver a beleza

que advém dos teus próprios sentimentos.

Escuridão...

Deixas-te envolver na névoa do ser,

escondendo-te de todos a especialidade de te conhecer,

ocultando-te até a ti mesmo...

Intensidade...

Perseguem-me teus olhos escuros no sentir;

encantam-me as facilidades do teu sorrir,

dando a impressão de seres mais de um homem.

Incumum...

Achas-te vazio, por não conseguires ultrapassar

toda a neblina que encobre a tua forma de amar,

sem saber que o amor transpira-te em todos os poros e mucosas...

Amplitude...

É o que eu achei neste teu coração,

que julgas ser imenso na mais densa escuridão,

mas que me amou verdadeiramente...

Sinceridade...?

Apareceres foi o momento mais emblemático de mim.

Não penses, porém; que, por isto, fizestes com que, assim,

eu só sentisse os espinhos do sofrimento...

Pois dentro de mim, com o espinho,

nasceu uma flor sem mácula, a maior beleza em meu caminho;

rubra, delicada e única rosa.

Um sincero e singular, AMOR...

(Dedico-a, sem medo de dizer agora, à um homem cujo amor meu é à minha maneira peculiar, mas é amor... "Je ne regrette rien", Diego...)

Thaís Soledade
Enviado por Thaís Soledade em 26/09/2008
Código do texto: T1198453
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.