UM RASCUNHO
Te amo,
pelo sim ou pelo não,
pelos teus vícios e virtudes
ou pelo Bob que toca.
Te amo,
quando não te vejo
ou quando não estou perto
Onde estou sinto um magnetismo,
algo que me leva de qualquer forma
ao teu encontro.
Se não posso ir,
te mando um punhado de poesias
ou na letra de Pixinguinha.
Sinto a falta do teu tom de voz,
do brilho do teus olhos,
to pouso do teus lábios aos meus.
Nenhum vestígio se encontra
sobre as ruinas do Coliseu,
ou sobre fósseis de um faraó.
Um fone de ouvido me falta
apenas isso para ouvir a música
para me acompanhar até a chuva passar.
O sorriso fica móvel,
alonguei os fragmentos de tempo
quando te conheci a muito tempo.
A saudade é alucinogena,
ela me faz implicar com os dias
até o dia do teu encontro.
Quem sabe uma vez
daqui a alguns anos, dia e noite, noite e dia
em receber a unção da tua gratidão.